sexta-feira, janeiro 19, 2007

Morning of the Earth

Tudo está quase pronto para a viagem até a costa peruana. A passagem já está comigo, a nova prancha está na linha de montagem e já contratei o seguro contra acidentes (espero não usá-lo, mas não vou para Punta Hermosa jogar xadrez).

Hoje também, graças ao Clicksurf, consegui descobrir o dia e a hora que vai ser transmitido o filme "Morning of the Earth", um clássico filme de surf de 1971. Gerry Lopez no auge da sua forma aparece na película, assim como cenas de alguns dos primeiros surfistas ocidentais a chegarem a Bali. O cartaz mais parece a capa de um disco do Pink Floyd, nos lembrando como os anos 70 eram bregas.

O filme vai ao no Sport TV 2 nesse sábado, 20 de janeiro, às 23 h, com reprise no dia seguinte às 8 h. Mesmo que você nunca tenha ficado em cima de uma prancha, vale a pena conferir.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Surf no litoral de São Paulo

O guia da semana, site de dicas culturais, publicou uma matéria sobre "secret spots"no litoral de São Paulo. Com esse tipo de divulgação, é claro que vão deixar de ser secretos, mas vale a penas conferir o guia e, depois, as praias.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Preparativos da viagem

Subitamente, todas as coisas que normalmente tirariam minha paciência parecem ter se tornado suportáveis. O engarrafamento causado pela maldita árvore da Lagoa, os ladrões que roubam toca-fitas de carro na minha rua, a chefe que chama para uma "rápida reunião" às 6 da tarde e os domingueiros que andam a 10 km pelas ruas. Todos se tornaram suportáveis porque daqui a um mês estarei embarcando para Lima, e logo depois colocarei meus pés no Oceano Pacífico, nas praias de Punta Hermosa.

É claro que os preparativos para a viagem não se encerram na compra da passagem. Queria trocar meu long john velho de guerra, mas uma roupa de neoprene é um investimento alto, não se compra ela como uma camisa. Passei horas em lojas de surf experimentando roupas de borracha, suando alguns litros cada vez que vestia uma, até achar a perfeita para mim: uma de neoprene flexível da Billabong, que veste como uma luva no seu corpo.

Para os padrões brasileiros, é uma roupa topo de linha, mas é considerada mediana pela Billabong internacional. De qualquer maneira, a melhor que já tive.

Logo depois de comprar a roupa, passei na Surf's, uma loja da Galeria River onde havia deixado três pranchas antigas para vender em consignação, e tive uma surpresa desagradável. A dona da loja havia feito uma estimativa para cada prancha minha, e me disse que iria cobrar do comprador R$ 50 a mais por cada uma delas. Nenhuma tinha sido vendida, e descobri porque quando vi o preço cobrado: R$ 150 a mais do que eu estava pedindo. Considerando que a mais barata custa R$ 100, é um aumento violento, e que prejudica a venda.

A dona deu uma desculpa esfarrapada, dizendo que quando vende com cartão de crédito precisa pagar 20% de imposto. Deixei duas prancha da loja e tirei uma, e vou tentar vender sozinho. Por acaso meu professor de natação comentou comigo hoje que quer voltar a surfar, e com isso nem preciso apelar para o Mercado Livre. Se já conseguir me livrar dessa, pego as outras e dou uma banana para aquela interesseira.