Remada forte

Há umas duas semanas, em um dia de ondas pequenas na Prainha, o Eraldo Gueiros apareceu com uma prancha bem diferente. Grande, larga e grossa, uma barca tão grande que te permite ficar em pé em cima dela mesmo quando a prancha está parada. É óbvio que não vale a pena remar da maneira tradicional com essa jamanta – é melhor usar um remo mesmo, e ficar de pé.

Era muito engraçado ver todo mundo alinhado no outside, sentado em suas pranchas, e no meio deles uma pessoa em pé, com uma prancha tão grande que parecia estar na areia. É óbvio que um longboard desse tipo não permite manobras muito radicais, mas o remo ajuda o surfista a surfar naqueles dias em que as marolas têm sessões muito cheias – com um ou dois empurrões no remo, a prancha volta a pegar velocidade e é possível conectar as sessões naqueles dias que as ondas estão preguiçosas.

A Surfer Magazine publicou um especial sobre o design dessas pranchas com remo (nem sei se há nome em português para Standup Paddle Surfboard). Se o seu inglês estiver em dia, vale uma conferida.

Ressaca no Rio de Janeiro

Depois de quase um mês de veranico, com água quente, sol e pouca onda, o inverno voltou. Apesar das ondas estarem bem grandes, o mar está de ressaca, todo embolado.

No sábado, antes do sudoeste entrar forte, a Prainha estava excelente, com meio metro e séries maiores e um canal gigantesco para entrar no mar sem tomar uma onda na cabeça. Mas no domingo a ressaca veio, e não me empolguei com a idéia ir para o Posto 6 de Copacabana ou me tacar numa maçaroca de água branca. Fica para a próxima.